Veio a Ordem do Celular: “Odeie, quem Falar em Amar”.
Por Luiz Domingues. Tempo confuso esse em que atravessamos, final da década de dez do século XXI, quando a semiótica é desafiada frontalmente. Conceitos são subvertidos a conferir novo e inusitado significado e significância para todos os conceitos e a justificar teorias da conspiração, aliás, as mais estapafúrdias a servir a ideologia A; B ou C, como se os avanços da humanidade até então, de nada valessem e agora a usurpação pura e simples fosse o lema dos formadores de opinião a manobrar, no pior sentido bovino do termo, os destinos de milhares, quiçá milhões de seres humanos. Pois eis que chegamos ao limiar do histrionismo máximo em favor do ego. Nunca o egocentrismo foi tão exacerbado, ou a minha impressão é ingenuamente romântica a ainda acreditar que possa haver solidariedade entre os homens ? E pior, muito pior que isso, verifica-se neste mundo atual de 2019, a completa deturpação do conceito em si, ou seja, se já amargamos a falta de solidariedade, o que dizer então quan