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Mostrando postagens de 2017

2018: Como abandonar o velho e abraçar o novo.

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Nesta virada do ano pensamos em abandonar o que é velho e abraçar o novo, aquilo que queremos para o próximo ano e para a nossa vida. É uma época de renovação = renovar a ação. O que seria isso em termos práticos?  Renovar, trazer o novo. Trazer novas ações para nossa vida. Para agir de forma diferente precisamos pensar. Pensar o que queremos para nós, para que então possamos criar causas e condições para transformarmos a nossa vida de verdade. Estamos em uma época sombria da história do Brasil. Mas como podemos modificar isso? Como melhorar essa situação e transformá-la em um ano verdadeiramente novo? Para transformar é importante definirmos primeiro o que não queremos mais e queremos jogar fora.  Mas para isso, precisamos olhar para nós como sociedade e para nós como cidadãos.  Não adianta apontarmos o dedo para o que o outro está fazendo de errado, pois quando apontamos um dedo para o outro, temos três dedos apontados para nós mesmos.  A partir daí é interessan

Relaxem, Rockers, o Rock In Rio não é um Festival de Rock

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Por Luiz Domingues. Muito comentou-se sobre o Festival Rock in Rio antes, durante e após a sua realização, recentemente, por ocasião de sua edição de 2017. Principalmente nas Redes Sociais da Internet, o bombardeio foi intenso e tirante uma ou outra voz lúcida, a imensa maioria destilou veneno; desdém; escárnio; portou-se como “torcedor uniformizado” de artistas para atacar “torcedores” de outros artistas e protagonizou uma quantidade gigantesca de comentários pautados pela suprema ignorância, sob todos os aspectos imagináveis. Isso não é nenhuma novidade, pois trata-se de uma tradição que iniciou-se desde a primeira edição do Festival, no hoje longínquo ano de 1985. Já naquela ocasião, a polêmica instaurou-se sob vários níveis, mas sobretudo a respeito da questão do critério de escolha do dito “line up” do mesmo, ou seja, falando no bom português, o seu elenco de artistas escalados. Numa primeira análise, por autodenominar-se um festival de Rock, causou estupefação a a

Ars Imitatur Vitae... o limite humano

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Por Luiz Domingues O cinema, sem dúvida, glamorizou atores e atrizes tornando-os mega celebridades, muito acima do que outros artistas jamais houveram sido anteriormente, salvo algumas exceções pontuais do mundo da música; teatro & dança e da literatura, ainda que em escala muito mais branda, devido aos meios de comunicação absolutamente mais modestos à disposição, antes do advento do fascínio gerado pela tela grande. Naturalmente que uma indústria paralela cresceu em volta, explorando tal furor. A imprensa escrita criou meios, os mais variados para aproveitar tal modismo e ao mesmo tempo tal ação tratou de retroalimentar o fenômeno, potencializando-o de forma incalculável. Departamentos específicos foram criados nas redações dos jornais, para cobrir o cinema e revistas surgiram aos montes, especializadas, abrindo caminho para todo o tipo de cobertura e plataforma, indo parar até nos álbuns de figurinhas; nas histórias em quadrinhos;  e na própria literatura que enxergou no

A ditadura do celular

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É inegável a contribuição que o celular tem trazido para as nossas vidas na última década. Mas você já pensou sobre o quanto ele, assustadoramente, tem se tornado cada vez mais fundamental no nosso cotidiano? Cada vez mais todos os serviços, atividades e objetos tem se transportado para o mundo virtual das pequenas telinhas e tem abandonado outros meios antes utilizados, como por exemplo, nas transações bancárias, compras, jogos, estudos, notícias, etc. Isso não quer dizer que não seja incrível a praticidade que é poder guardar no bolso nossos principais utensílios do dia a dia, mas da mesma forma é algo muito preocupante, já que facilmente podemos ser assaltados e assim perdermos esse objeto tão fundamental nos dias de hoje. Para a classe alta isso pode não ser um problema, já que se pode comprar facilmente um celular novo de alta geração. Mas e para as classes médias e baixas, fica muito complicado comprar regularmente um objeto tão caro, e cada vez mais visado.

Crescimento urbano...

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Conhecendo a nossa história musical: Entrevista com Rubão Sabino - Por Luiz Domingues

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🎼 Você que está lendo essa frase, gosta de música? Na verdade, quem não gosta, né? Senão todos, a grande maioria dos brasileiros tem grande conexão com essa arte que talvez seja a mais consumida de todas.  Independente de qual artista você admira e escuta, é muito importante e interessante procurar saber onde tudo começou, quais influencias dos nossos ídolos e os grandes artistas que pisaram nesse solo brasileiro e construíram a história dessa música tão nossa, e tão respeitada, que é a brasileira. Essa matéria é dedicada aos músicos desse país e principalmente indicada para os baixistas, que como nosso também mestre do baixo Luiz Domingues, foram influenciados (os que não conhecem as vezes indiretamente) por esse grande baixista com o qual vamos falar nessa entrevista. ☮ Rubão Sabino é um grande artista. Sei disso desde os anos setenta quando tomei contato com sua atuação brilhante em discos e shows ao vivo com grandes artistas da MPB, verdadeiramente sensacionais co

Mondrian e o movimento De Stijl

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O CCBB do RJ abriu o ano de 2017 exibindo a exposição sobre o pintor Mondrian. Mas... você sabe quem é ele? Piet Mondrian foi um pintor holandês que se interessava pela pintura desde jovem. Apesar de não receber aprovação dos pais para ser pintor, o artista persistiu no seu sonho, estudando na Academia de artes de Amsterdã. Começou pintando quadros dentro da técnica até então tradicional, no estilo figurativo, onde retratava pessoas, paisagens, e outros elementos das cenas comuns do dia a dia.  O que modificou o seu estilo e o tornou revolucionário na área da pintura foi o contato com a teosofia, que é o termo que designa diferentes doutrinas místicas e esotéricas, incluindo-se nas religiões e filosofias mundiais. A partir do momento que entrou em contato com a filosofia e teorias espirituais, Mondrian modificou-se, se aprofundado e questionando o sentido da pintura e o que deveria de fato ser retratado. O que seria interessante ser retratado? O mundo material e exterior, ou