A ditadura do celular
É inegável a contribuição que o celular tem trazido para as
nossas vidas na última década. Mas você já pensou sobre o quanto ele, assustadoramente,
tem se tornado cada vez mais fundamental no nosso cotidiano?

Cada vez mais todos os serviços, atividades e objetos tem se
transportado para o mundo virtual das pequenas telinhas e tem abandonado outros
meios antes utilizados, como por exemplo, nas transações bancárias, compras, jogos,
estudos, notícias, etc.

Para a classe alta isso pode não ser um problema, já que se
pode comprar facilmente um celular novo de alta geração. Mas e para as classes
médias e baixas, fica muito complicado comprar regularmente um objeto tão caro,
e cada vez mais visado.
Mas será mesmo que podemos viver sem celular? Será que é de
fato a melhor e única tecnologia a ser usada atualmente?
Acredito que as novas tecnologias não deveriam excluir as
mais antigas. Não é porque uma tecnologia é mais nova que ela é necessariamente
melhor em todos os aspectos. O teclado de um PC ou um notebook sem dúvida é
muito mais fácil de ser manipulado do que um teclado touch screen de um
celular. Os vinis sem dúvida nenhuma possuíam muito mais durabilidade e
qualidade do que as tecnologias mais recentes, além do que, era um jeito mais
interessante e seguro de se armazenar músicas.
Não tem nenhum problema em se criar novas tecnologias, muito
pelo contrário, elas são muito úteis e práticas. O problema é quando se cria
uma nova tecnologia e para de se produzir todas as anteriores, mesmo que úteis
e interessantes do seu modo. Isso cria uma ditadura do que e como se usar um
objeto, sem mesmo que ele não nos agrade. Falta de opção e liberdade nunca é
algo bom. É fundamental termos o direito de escolher como viver.

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