2018: Como abandonar o velho e abraçar o novo.

Nesta virada do ano pensamos em abandonar o que é velho e abraçar o novo, aquilo que queremos para o próximo ano e para a nossa vida. É uma época de renovação = renovar a ação. O que seria isso em termos práticos? 

Renovar, trazer o novo. Trazer novas ações para nossa vida. Para agir de forma diferente precisamos pensar. Pensar o que queremos para nós, para que então possamos criar causas e condições para transformarmos a nossa vida de verdade.

Estamos em uma época sombria da história do Brasil. Mas como podemos modificar isso? Como melhorar essa situação e transformá-la em um ano verdadeiramente novo?

Para transformar é importante definirmos primeiro o que não queremos mais e queremos jogar fora. 

Mas para isso, precisamos olhar para nós como sociedade e para nós como cidadãos. 

Não adianta apontarmos o dedo para o que o outro está fazendo de errado, pois quando apontamos um dedo para o outro, temos três dedos apontados para nós mesmos. 


A partir daí é interessante pensar: Peraí, mas o que EU estou fazendo? Afinal a sociedade é feita de muitos EUs, de cada um de nós, que tem a responsabilidade pela parte que nos cabe. Que NOS cabe. Não a que cabe aos outros.

Quando falamos do problema que mais incomoda os brasileiros no momento, que é a corrupção, apontamos o dedo em direção aos políticos. Mas, o que será mesmo a corrupção?

Buscando o significado da palavra corrupção, encontramos definições como deteriorização, quebrar em pedaços, modificação. Temos o hábito de relacionarmos a palavra corrupção com a política somente, e ao roubo de dinheiro. Mas em nenhuma definição da palavra existe essa associação corrupção exclusivamente com política ou com o dinheiro. Fala-se da destruição e decomposição de algo, que pode ser atribuído a várias coisas e a várias situações.

Você já parou para pensar no real sentido das coisas? No seu propósito na vida? Se a resposta é não, por quê?

Será que por este motivo mais recorrente na atualidade, que é a falta de tempo? Mas nós usamos o nosso tempo pra que?

Será que estamos utilizando o nosso tempo para aquilo que realmente achamos importante?

Quando éramos crianças, o que  gostaríamos de ser quando crescêssemos?

Estamos no caminho para alcançar aquilo que sempre quisemos ser, ou  já nos modificamos,  e estamos nos destruindo, nos corrompendo?

Se criticamos os políticos por não seguirem as leis é porque nós estamos com a consciência tranquila de estarmos seguindo, certo?

Será? 

Será que seguimos as leis corretamente no dia a dia? Será que não avançamos o sinal, não damos propina ao guarda, não buscamos passar na frente dos outros por termos um conhecido influente, não colocamos parentes e conhecidos nossos em cargos importantes mesmo que não estejam tão preparados para ele só por serem nossos conhecidos? Será que não utilizamos o aplicativo que avisa quando tem lei seca para podermos fugir dela? Será que o que estamos ensinando aos nossos filhos é o que estamos praticando? O que estamos plantando para o futuro?

Não podemos esquecer que bem ou mal estamos em uma democracia e os políticos são os nossos representantes. Em quem votamos nas últimas eleições? Será que lembramos? Será que contribuímos para eleger aquele político corrupto sem nos dar conta disso?

A nós, a responsabilidade que nos cabe.

Que em 2018 possamos ser menos corruptos, ter consciência dos nossos limites, que possamos respeitar mais o espaço do outro, ter mais responsabilidade por nossos atos e que possamos realmente fazer uma renovação!