Qual o futuro da nossa história?

Com esse lance de Rio +20 me veio a cabeça uma questão que tenho pensado há um bom tempo: Por que, diferentemente de outros países da América Latina, O Brasil não valoriza seus ancestrais?

Pode parecer de início que uma coisa não tem relação com a outra, mas durante esse evento, vários índios legítimos apareceram no Rio de Janeiro, misturados aos homens brancos para reivindicar o direto que eles tem as suas terras que recentemente tem sido alagadas por hidroelétricas em várias partes do Brasil.
Esse episódio é mais um de vários onde os verdadeiros donos dessa terra tem sido desrespeitados e desvalorizados, como sempre foram. Afinal, tudo que está de fora do "capetalismo" merece ser destruído e eliminado segundo os escravos do dinheiro, e junto a isso a nossa história e cultura mais rica e valiosa.

Na maioria dos países da América Latina, as antigas civilizações de seus países e sua cultura  hoje são importantes pontos turísticos e motivo de orgulho para eles. É assim com a cultura Inca na Bolívia, e outros países da América do sul e com os Maias e os Astecas no México. 
Por que no Brasil não aproveitamos enquanto ainda temos nossos antepassados ainda existentes para preservar sua cultura e mostrarmos para o mundo como motivo de orgulho, ao invés de caçoarmos de seus costumes e vestimentas, ou permitir que tirem suas poucas terras ainda existentes?

A mudança de mentalidade em relação a esse povo tão sábio e de cultura tão rica começa com cada um de nós. Se abrirmos nossos olhos para essa questão a tempo, talvez ainda possamos conseguir salvar e valorizar, além de aprender muito com esse povo que tem muito a nos oferecer, não materialmente, mas muito mais importante, espiritualmente falando. Em época de sustentabilidade eles são o maior exemplo que possamos seguir, pois são os maiores, ou talvez únicos protetores da natureza verdadeiramente.

Só depende de nós o futuro de nossa história.

Comentários

  1. Gostei da palavra "CAPETAlismo".
    Eu tive o privilégio de conhecer uma das últimas índias do interior do rio de janeiro, que foi minha bisavó.
    E sinto muito orgulho de saber que tive uma índia como Bisavó. Na única vez em que a conheci, um ano antes de sua morte, ela me contou suas opiniões sobre a evolução e tudo mais, o que me fez chegar hoje, a seguinte conclusão:
    Não é que a evolução seja ruim, é que tomamos as decisões ruins para que ela aconteça.

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