Limonada Hippie entrevista: Guto Goffi.
Confira hoje a Entrevista exclusiva com Guto Goffi, baterista do Barão Vermelho, uma das maiores bandas do Brasil da geração 80.

Não houve fórmula especifica, o que aconteceu foi a nossa vontade de ser uma banda grande e que dedicou seu tempo a estrada e a fazer discos e turnês, após discos e turnês.
2- Apesar de o público gostar de sempre ouvir os clássicos nos shows, você não
se cansa de tocar sempre as mesmas músicas todos esses anos?
Até isso começar a acontecer foram pelo menos vinte anos tocando sempre material inédito. Chegamos hoje num estágio em que o público que paga quer todos os clássicos, um atrás do outro se não volta frustado.

3-Como você que veio de uma banda dos anos 80, que abordava temas interessantes mesmo que de uma forma bem humorada, vê a juventude que está fazendo música hoje em dia?
Acho que a musica sempre se renova e traz boas novas intenções, mas fiz parte de uma geração muito criativa e imbatível. A meu ver nossos colegas dos 80, Titãs, Paralamas, Legião, Ira, Lulu Santos, Lobão, Blitz, Magazine, Kid Abelha, Cazuza, Gang 90, RPM, Ritchie, Engenheiros do Hawaii e tantos outros botaram pra fuder literalmente. Construímos juntos o melhor repertório da mpb dos últimos tempos.
4- Quais as dificuldades que você está enfrentando hoje em dia para divulgar seus novos projetos nas novas mídias?
Lancei meu primeiro cd solo em 2012. Alimentar é um cd raro, pois é duplo, tem 22 músicas. O retorno foi um pouco menor que eu esperava embora esteja sendo legal essa divulgação Indie. Gravei 4 clips e alguma coisa vai ficar. Vou gravar outro cd que estou preparando. vou sempre em frente fazendo música por que amo. Quem sabe um dia pego um peixe grande. O artista sonha como um pescador ilusões.
5-Como sobreviver dentro do mercado musical nos dias de hoje, sem se corromper?
Difícil responder isso de forma generalizada e se eu soubesse salvaria muita gente junto comigo com essa fórmula, rs...
Boa entrevista.
ResponderExcluirGosto do artista autêntico. que declara a sua intenção de fazer arte, sem interesses escusos.
E quanto ao Barão Vermelho, reputo como a melhor banda da safra do BR-Rock oitentista, ao menos se considerarmos os que atingiram o mainstream (por que muita gente boa ficou no limbo).
Em minha opinião, fora o talento dos rapazes e o carisma indiscutível do Cazuza, pesou bastante o fato deles não terem se contaminado com a estética do Pós-Punk, então em voga.
Mais para Rolling Stones, do que para Siouxie and the Banshees, só ganharam com essa sábia decisão...
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