"Não adianta perguntar, porque tudo existe dentro de você"

Estive pensando, nós população em geral, vivemos criticando tudo, todos e o que mais existir. Mais nunca paramos para pensar que tudo isso deriva de nós mesmos. O porquê o governo é corrupto, o porquê existe miséria, o porquê existe mortes, roubos e tanta desigualdade no quesito respeito. Pelo mesmo motivo pelo qual você dona de casa, não deixa de assistir sua novela, no qual você trabalhador, se submete a ser escravo em horário integral, pelo mesmo motivo em que seu filho sonha em ser jogador de futebol e pelo mesmo motivo que a família toda assiste aos teles jornais. Não podemos exigir do próximo aquilo que não temos dentro de nós, se falta compaixão é porque nós somos egoístas, se falta respeito é porque nós não damos respeito, se falta coerência é porque somos hipócritas, e isso se estende em uma longa lista. E é justamente aí que o governo nos afeta, dizendo aquilo que queremos ouvir, coisas banais, com mensagens subliminares, fazendo com que você se ainda não for se torne mais um dos milhões ou bilhões de cordeirinhos que eles tem, trabalhando e jogando fora sues sonhos, ideais e ate mesmo respeito por si próprio para poder bancar os carros de luxo, casas e mansões, viagens e comida da melhor qualidade para os governantes e seus aliados do poder, poder que se estende sobre as grandes empresas, na qual hipnotiza o trabalhor pobre, que quando chega em casa esta tão cansado para pensar, que senta-se em frente ao seu aparelho televisor para ser devorado pelo marketing brutal que ocorre justamente no chamado “horário nobre”. Essa publicidade cruel faz com que você acredite fielmente que precisa de um carro novo, roupas novas, comida enlatada e etc. E como eu já disse, o cidadão está no “horário nobre” tão exausto que não para pensar se ele realmente necessita daquilo. Se formos dissertar sobre esse assunto eu escreveria um “livro”, pois abrange muitos temas. Mais o principal é! Não podemos julgar quando ocorre atrocidades, como mortes em massa, quando os principais culpados disso tudo é justamente nós, todos nós, que consumimos desenfreadamente , para confortar o nosso ego. E por fim o governo ri na nossa cara, pois sempre conseguem aquilo que querem, ou vocês acham que falta apoio na saúde, educação, segurança por acaso? Estamos vivendo em uma era de população tão previsível, que essas pessoas já vem com aquele texto pronto, porque eles sabem justamente quais são as nossas carências e nós sempre, SEMPRE caímos em suas chulas mentiras. Pois então eu lhes pergunto, vai reclamar que sua vida não, continuando a servir esse governo que nada faz além de se empanturrar as suas custas, a dona de casa vai continuar assistir a sua “novelinha” iludida com a vida que queria ter, de ostentações e ambições, e o pobre garoto vai continuar querendo ser jogador de futebol, já que os tele jornais vivem dizendo que eles assinaram contratos bilionários, e o menino pensa dessa forma porque seu pai se desespera todo santo dia em que chega em casa, e não tem comida para dar aos seus filhos, está para ser despejado de sua humilde casa, ele vê sua mãe chorando descontroladamente culpando o pai por tudo e por ter falhado em suas obrigações. Enquanto essas ou você e sua família continuarem sendo manipulados por tudo aquilo que saí pela “TV”, nunca saberão da verdade, o que é justamente o que faz o governo e seu “capitalixo” crescer “vangloriozamente” . Pois uma coisa é certa, só poderá mudar tudo ao seu redor quando passar a entender o que há. Paz!

Comentários

  1. De onde saem os homens e mulheres que formam o governo ? De onde saem os latifundiários, banqueiros, empresários e grandes comerciantes ? Não há como separar a humanidade em castas, nem mesmo classes sociais, porque a verdade é uma só: Todos nós somos, um único corpo de onde emana a diversidade. O estrato da miséria humana vem de nossa própria emanação mental, não há escapatória. Portanto, enquanto o homem não se libertar de seu egoísmo alimentado por suas aspirações meramente hedonistas, nada mudará nesse panorama de tantas discrepâncias sociais.

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