Tarcila do Amaral no CCBB: Já foi ver? Eu já!
Você já foi a uma exposição onde um quadro te contou a própria história através de sua imagem? Pois é, isso acontece comigo com frequência. E como um quadro pode te contar uma história?
Através do ano em que foi feito, da origem de seu autor, do lugar onde ele vive ou viveu, e através das pinceladas do artista, onde podemos perceber qual o seu humor no presente momento da criação, que é algo que só pode ser percebido quando estamos vendo o quadro ao vivo.
Tarsila do Amaral é uma figura interessantíssima, que dentro do movimento modernista, tentou afastar dos brasileiros o eterno complexo de colonizados através de sua arte, procurando instaurar a verdadeira identidade nacional.
"Tarsila disse que foi em Minas que ela viu as cores que gostava desde sua infância, mas que seus mestres diziam que eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros. 'Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante,...'E essas cores tornaram-se a marca da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora e folclore. Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil. E esta fase de sua obra é chamada de Pau Brasil, e temos quadros maravilhosos como 'Carnaval em Madureira', 'Morro da Favela', 'EFCB', 'O Mamoeiro', 'São Paulo', 'O Pescador', dentre outros".
(http://www.tarsiladoamaral.com.br/biografia_resumida.html)
Suas pinturas registravam um momento de transição do Brasil, que apesar de possuir tanta natureza e tanto verde ainda, já passava por um período intenso de industrialização. Quando olhamos os quadros bem de perto, podemos perceber isso vendo seus traços marcados e bem delimitados, parecendo uma impressão. Acho que ela tentava representar o que a tecnologia hoje nos permite através dos computadores e das artes gráficas.
Quem ainda não viu e pode ver, recomendo: Exposição Tarsila do Amaral no CCBB do Rio de Janeiro. Fica até abril.
Através do ano em que foi feito, da origem de seu autor, do lugar onde ele vive ou viveu, e através das pinceladas do artista, onde podemos perceber qual o seu humor no presente momento da criação, que é algo que só pode ser percebido quando estamos vendo o quadro ao vivo.
Tarsila do Amaral é uma figura interessantíssima, que dentro do movimento modernista, tentou afastar dos brasileiros o eterno complexo de colonizados através de sua arte, procurando instaurar a verdadeira identidade nacional.
"Tarsila disse que foi em Minas que ela viu as cores que gostava desde sua infância, mas que seus mestres diziam que eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros. 'Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante,...'E essas cores tornaram-se a marca da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora e folclore. Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil. E esta fase de sua obra é chamada de Pau Brasil, e temos quadros maravilhosos como 'Carnaval em Madureira', 'Morro da Favela', 'EFCB', 'O Mamoeiro', 'São Paulo', 'O Pescador', dentre outros".
(http://www.tarsiladoamaral.com.br/biografia_resumida.html)
Suas pinturas registravam um momento de transição do Brasil, que apesar de possuir tanta natureza e tanto verde ainda, já passava por um período intenso de industrialização. Quando olhamos os quadros bem de perto, podemos perceber isso vendo seus traços marcados e bem delimitados, parecendo uma impressão. Acho que ela tentava representar o que a tecnologia hoje nos permite através dos computadores e das artes gráficas.
Quem ainda não viu e pode ver, recomendo: Exposição Tarsila do Amaral no CCBB do Rio de Janeiro. Fica até abril.


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